Fazer-nos reconhecidas como pessoas capazes, inteligentes, ativas, potenciais colaboradoras para o crescimento e desenvolvimento das sociedades, foi nosso mérito.
Tudo isso já estava ali. Bastou apenas que abríssemos as cortinas para nos revelar.
E o homem também teve seu mérito, conseguindo enxergar os nossos reais valores.
Nesse “8 de março” de 2010, recebi inúmeros textos, poemas, homenagens; todos lindíssimos. Mas gostaria de transcrever aqui a singela e firme, ao mesmo tempo, mensagem enviada pela minha amiga Regina que, com a clareza que a maturidade nos traz, deu o seu recado com muita propriedade.
"Queridas amigas,
Assisti a uma palestra e de lá pesquei alguns tópicos para o nosso dia a dia.
Não queremos ser homem, não precisamos agir como homens. Já ouviu algum homem dizer: trabalhei que nem mulher?
Não nunca. Então, nós também não precisamos dizer: trabalhei que nem homem..
A mulher se cuida, vai a todos os médicos "istas", se desdobra mil facetas. Chora, pode ser sensível abertamente, menstrua, engravida e tem menopausa.
Pense política e socialmente, não se vitime.
Torne-se uma profissional sem medo, sem culpa.
Nossos filhos são do casal, a casa é do casal.
Recentemente, 1900, passamos a ter direitos. A cada dia conquistamos mais um direito e demonstramos merecê-los.
Amamos nossos homens-filhos, e precisamos educá-los para que amem outras mulheres.
Beijos.
Regina."
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